Eu, uma libriana de 26 anos com uma vida amorosa um tanto quanto atrapalhada.. trago a público meus "espetáculos teatrais" rs..
quinta-feira, 24 de junho de 2010
"Há um momento sem sol em que a gente percebe que o amor anoiteceu. O coração enxovalhado, ferido, está exaurido pela aflição de tanto esticar-se para tentar alcançar o fio da linha que se soltou e amarrá-lo de novo na pontinha dos sonhos. No fundo, ele sabe que não o alcançará: voa longe demais da possibilidade de alcance. Se ainda insiste, buscando impulso para pulos cansados, é porque aquele amor, exatamente aquele, ainda é tudo o que ele mais deseja. Porque não sabe onde colocará as mãos, o encanto, o olhar, depois daquele instante. Porque não lhe importa que outro amor venha ao seu encontro. É aquele, aquele lá, que ainda o descompassa.
Vida marejada, nó apertado na garganta das coisas, chega finalmente o momento em que desejamos apenas o sossego que costuma vir com a aceitação. Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais."
(Ana Jácomo)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Ninguém...
domingo, 13 de junho de 2010
ELE!
sábado, 12 de junho de 2010
Seu Presente...
"Ele ousou ouvir algumas palavras doces que ela mantinha em silêncio. Ela foi além, experimentou ler o jogo de letras que ele costumava rascunhar entre a superfície de alguns papéis amassados. Ela disfarçou estar louca e tentou enganar a vontade desconsertada.
Ele insistiu na insanidade, riu do disfarce e declarou-se a ela.
Ela arriscou substituir o juízo pelo absurdo e o acompanhou até o outro lado.
Não houve pedidos de espera, nem promissões. Ouvir a farsa de velhas promessas seria tolice.
Ela jogou as normas para amanhã. Ele fingiu não ouvir os outros. E, juntos, fugiram durante uma estação do ano.
Ele a ensinou respirar as horas sem ter que pensar nas consequências. Ela apresentou a ele alguns sentimentos medidos.
Os prazos não foram subestimados e as horas desaceleraram. Seus passos se desajustaram.O desejo consumiu algumas palavras e confundiu os sentimentos novatos. Ele apaixonou-se. Ela morreu de amor."
(Ana Carolina)
* Ah! Pensou que eu iria esquecer, né?! rs Eu ñ sei escrever que nem você, mas sei ler bastante e adoro coisas que me fazem pensar em nós, ei grão!.. rs você é, sem nenhuma dúvida, o homem que eu mais amei e amo.. eu recebi presente hj ainda na cama e seria feio, da minha parte, ñ retribuir, mas ñ é só por retribuição. Alias, talvez até seja...retribuir tudo o que você tem feito comigo e por mim; por me suportar ( e isso, eu sei, ñ é tarefa fácil ); por transformar minha vida, meus dias, meus sentimentos; enfim.. OBRIGADA por ser.. o meu Grãozinho rs
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