O coração às vezes é contido pelos alaridos interrogados da minha mente, e mesmo que ele queira esquivar - se do que sente , convenço - o de que melhor é viver o que sempre esteve prestes a acontecer. Por que por mais que minhas palavras entornem razão, a emoção que as expulsa é mais forte do que qualquer raciocínio lógico. Fechando os olhos ao sentir tais palavras que me caem com uma luva de pelica, eu aceito. É incabível não viver o que se sente."
Priscila Rôde
Eu, uma libriana de 26 anos com uma vida amorosa um tanto quanto atrapalhada.. trago a público meus "espetáculos teatrais" rs..
domingo, 30 de dezembro de 2012
Ser menos..
"Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero."
(Fernanda Mello em: Princesa de Rua)
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
E das levezas da vida...
"Feito flor abraçada por borboleta. Feito café da tarde com bolinho de chuva.
Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se orgulha por
ser capaz de viver com mais leveza."
(Ana Jácomo)
Pra quem não sabe..
Mas ela gosta de colecionar segredos.
Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha.
É doce, doce, extremamente doce, tão doce.
E ela fica ali, mastigando alegrias.
(Caio F. Abreu)
domingo, 30 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
Hah.. a primavera!
"(...) a ventania de primavera levando para longe os últimos maus espíritos do inverno, cheiro de flores em jardins remotos."
(Caio Fernando Abreu, em: Estranhos Estrangeiros)
domingo, 16 de setembro de 2012
E sobre um certo sms perdido!
"Podia ter dado certo entre a gente, ou não, eu nem sei o que é dar certo (...)"
(Caio Fernando Abreu, em: Morangos Mofados)
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O acumular
(Caio F.)
sábado, 1 de setembro de 2012
É assim....
'E ficamos nesse de vai não volta,
nessa
indecisão de uma certeza,
de uma
negação de uma vontade.
Eu te amo e
você me ama,
mas o nosso
amor não é o suficiente
para nos
unir.
Precisamos
de algo que ainda não temos,
e talvez
nunca venhamos a ter.
Preciso ser
minha antes de ser sua,
e você precisa
ser seu antes de ser meu.
Mas você é da
menina que mora
na rua atrás da
sua casa,
e eu sou do cara
que conheci
em uma balada
qualquer da vida.
Somos tão
diferentes,
mas tão completos
quando estamos
um ao lado do
outro.
Poderíamos
ser tão felizes,
poderíamos
ser tão amor…'
[Tati Bernardi]
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
E sobre a verdade...
Eu só quero ser feliz e viver tranquila. Eu só quero fazer minhas coisas da melhor
maneira possível e ter um moço bonzinho que me leve para ver o pôr-do-sol no fim de
tarde.
(Tati Bernardi)
domingo, 12 de agosto de 2012
Sem sinais...
"Ou me quer e vem,
ou não me quer e não vem.
ou não me quer e não vem.
Mas me diga logo pra que eu possa
desocupar o coração.
desocupar o coração.
Avisei que não dou mais nenhum
sinal de vida, e não darei.
sinal de vida, e não darei.
Não é mais possível.
Não vou me alimentar de ilusões.
Não vou me alimentar de ilusões.
Prefiro reconhecer com o máximo
de tranquilidade possível que estou só,
de tranquilidade possível que estou só,
do que ficar à mercê de visitas
adiadas
e encontros transferidos."
e encontros transferidos."
(Caio F.)
E sobre o silêncio...
dessas coisas assim que não se dizem
costumeiramentes,
sabe, dessas coisas tão difíceis de serem
ditas
que geralmente ficam caladas.
Por que nunca se sabe nem como serão
ditas,
nem como serão ouvidas.
Compreende?"
(Caio Fernando de Abreu)
sábado, 11 de agosto de 2012
Doce...
Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma
caixinha.
É doce, doce, extremamente doce, tão
doce.
E ela fica ali, mastigando
alegrias."
(Caio F.)
segunda-feira, 23 de julho de 2012
É o sentido
(Caio Fernando Abreu - Caio 3D: o essencial da década de 1990 - página 74)
sábado, 21 de julho de 2012
Cabeça.. cabeça :P
(Marla de Queiroz com uma pitada minha)
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Bem por ai..
Tenho tentado não agir por impulso. E vejo com clareza, após
pensar, repensar e estudar os vários ângulos possíveis de uma situação, o que
devo remover e acrescentar na minha vida. Infelizmente, isto também inclui
pessoas. E pessoas que, em determinado momento, tiveram uma importância
primordial na minha existência. Mas eu mudei, elas mudaram. E não foram apenas
as idiossincrasias que nos afastaram, mas simplesmente, ter valores que não se
casavam mais, desconfortos maiores que alegrias, disputas estéreis, uma
necessidade insaciável de despertar emoções negativas, e um vácuo enorme onde
havia abraço. Onde havia amor (?).
Não foi fácil, não tem sido, mas tenho me sentido mais coerente
com as coisas que me propus a viver. Com as coisas que eu tenho para dar e
derramar. Com o espaço que abro para o tipo de relações de trocas reais, de
afetos sinceros, de atitudes maduras, de comportamentos honestos. Não quero amar
apenas quem é amorável, quero amar quem merece ser amado. Por causa e apesar de.
E eu brindo o que é recíproco mesmo que não seja idílico. Tenho plena
consciência de que na diferença que o Outro me traz é que aprendo, mas que venha
com transparência. Eu prezo pessoas de verdade, estas me são caras. Os fakes eu
respeito e deixo que sigam. Não há problema nenhum em nada e ninguém, desde que
eu saiba que sobre a minha vida, a mim me cabem as escolhas. E eu dou o meu
melhor e mereço receber o melhor também.
E todo este meu trabalho interno poderia ser resumido assim: eu
quero crescer para mim mesma.
Marla de Queiroz
domingo, 10 de junho de 2012
Sente-se assim?
"Fico lá sentado numa pedra, fumando e pensando nas pessoas que perdi, senão em afeto, pelo menos em proximidade física. De vez em quando choro, é bom chorar, eu não tenho vergonha, mas em todos os momentos existe a certeza de ter feito uma escolha acertada, de estar caminhando em direção à luz."
(Caio Fernando Abreu em CARTA a Vera Antoun, no livro Cartas)
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Aaaa.. os amores impossíveis.. e como são doces!
"Eu sei que você só me interessa por ser impossível. Talvez eu perdesse meu
encanto se tudo desse certo entre nós. O que me faz sentir é sua distância, o
medo de perder nossa ligação tão inexplicável."
(Verônica H.)
(Verônica H.)
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Sim.. sim
"*Eu quis então ter um olhar pra mim. Não alguém pra chamar de meu, como diz o clichê, como grita a conveniência, mas um olhar que fosse meu por puro encaixe."* (Verônica H.)
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Vibrações!
"Eu ia te escrever qualquer dia, eu tinha — e tenho — um monte de coisas pra te
dizer, aquelas coisas que a gente cala quando está perto porque acha que
as vibrações do corpo bastam, ou por medo, não sei. Mas as coisas todas,
externointerno, eram muito difíceis e escuras, eu não tinha condições de mostrar
ou dar nada a ninguém que não fosse também escuro, compreende? Eu não queria, eu
não quero dar trevas, dor, medo, solidão — eu quero dar e ser luz, calor,
amparo (naquela cerimônia do chá em Sta. Teresa eu disse que queria ser
ombro, você disse que queria ser um ovo — será que um ovo pode se apoiar num
ombro sem quebrar?)."
(Caio Fernando Abreu, Porto Alegre, 21 de março de 1972 - Carta "A Vera Antoun")
(Caio Fernando Abreu, Porto Alegre, 21 de março de 1972 - Carta "A Vera Antoun")
sábado, 21 de abril de 2012
Da resultados
"A receita é infalível: ocupe-se com que lhe causa encantamento. E tudo a que chamamos de "problemas" fica pequeno, perto do fascínio daquilo que chamamos de VIDA."
(Mel Costa)
(Mel Costa)
terça-feira, 20 de março de 2012
A fluidez do tempo...
Se o tempo transforma e desfaz tantos laços, também nos entrega a sensata constatação de que não vale a pena lutar pelo que cumpriu lindamente seu papel e ficou no passado.
Já não somos os mesmos de segundos atrás e não há por que perpetuar tudo aquilo que segue... e que se isenta de culpas, porque é da natureza da vida o eterno movimento.
Natural dos belos laços é a saudade, onde nos reencontramos no melhor do que vivemos... e que já não existe mais. Porque se foi um daqueles cor de rosa, bem de menina, eu ficava mais bonita com ele por perto.
Hoje apenas sigo na fluidez do tempo... de um modo incompleto, com uma lembrança feliz e um sorriso um pouco mais triste.
(Lu Tostes)
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Ultimamente..
O tempo se apossou do que havia. (Foi quando pude te explicar que as minhas expectativas não eram exigências). Hoje em dia, depois de tanta história não acontecida, sobrou amizade, saudade, respeito. Já que fomos tão inábeis para o amor, restou enfim, essa ternura encabulada e nossas conversas pela madrugada numa hora em que a saudade nos constrói as frases com todos os adjetivos mais suaves para não espantar o sono. E a consciência de que não há mais tempo para usufruir o que não foi aproveitado a tempo. (Por isso choramos apenas por dentro sem deixar que nossa voz denuncie nosso olhar raso de esperas intactas). Por isso tanta doçura nas palavras pra não ferir ainda mais essa melodia frágil e cheia de melancolia. E essa tentativa de que o abraço, apenas escrito, tenha outras formas de tocar. Porque queríamos a mesma coisa, exatamente o que nos faltava e que não soubemos porque não tínhamos para dar. Seguimos, ainda assim, unidos — não por sentirmos o mesmo amor, mas por compartilharmos aquela mesma solidão.
(Marla de Queiroz - Amistosidade)
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Sempre o Mário..
"O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam."
(Mario Quintana)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Sem palavras..
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Buscando!
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Coragem!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Ai ai.. 2012... Que seja doce, novo e diferente!
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